“Estou consciente que eu e a minha equipa fizemos um trabalho exemplar”, declarou o candidato, fazendo um balanço positivo do trabalho desenvolvido nas últimas duas semanas pelo Partido Nacional Renovador.
No seu entender, “a campanha correu bem” e os elementos da candidatura estão “conscientes” de que apresentaram “propostas viáveis, exequíveis, sustentáveis e sem agravar o Orçamento Regional”.
O candidato reforçou que “agora é esperar” pelos resultados de domingo, porque o trabalho “foi bem feito”, declarando: “Seja o que Deus quiser, ponho nas mãos de Deus”.
Álvaro Araújo admitiu a dificuldade em eleger representação no parlamento regional, até porque o partido apenas surge na altura de eleições.
“Mais uma vez se não tivermos deputados a partir da próxima legislatura, com certeza que partidos vão aproveitar as propostas do PNR para se evidenciarem”, referiu.
A redução do número de deputados da Assembleia da Madeira de 47 para 30, com a poupança dessa medida canalizada para a natalidade, a aposta na energia renovável através da desburocratização da pequena produção e alternativas no escoamento da parte agrícola foram algumas das bandeiras do PNR nesta campanha eleitoral, enunciou o candidato.
O partido também defendeu “uma alteração no modelo de saúde para deixar de haver listas de espera”, considerando que o atual “está um pouco fracassado, já quase deu o que tinha a dar”, e os problemas não se resolvem “com reforço de 10 ou 20% do pessoal”.
Justificando o local escolhido para a última iniciativa da campanha eleitoral, em frente à porta da Assembleia Legislativa da Madeira, Álvaro Araújo argumentou que ali estão “47 deputados que pouco ou nada fazem durante quatro anos”.
Realçou também que as iniciativas desenvolvidas pelo PNR são suportadas por fundos pessoais, “ao contrário da assembleia, onde cada representação tem uma subvenção de 5.000 euros mês”.
“A proposta do PNR também é para reduzir as subvenções. Não sei o que fazem a tanto dinheiro”, afirmou.
Nas últimas legislativas regionais, que se realizaram a 29 de março de 2015, o PNR teve 1.043 votos (0,82%) e não conseguiu eleger qualquer deputado para o parlamento da região.
As eleições regionais legislativas da Madeira, onde os sociais-democratas governam com maioria absoluta, decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional: PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR.
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