Carlos Guimarães Pinto, que hoje dedicou o dia à descomplicação, disse à Lusa que em Portugal “tudo é complicado”, desde pedir documentos, abrir negócios ou pagar impostos.
“As pessoas querem abrir um negócio e é complicado, querem escolher a escola dos filhos e é complicado, querem marcar uma consulta médica e é complicado e querem pagar impostos e é complicado”, disse, no Porto, depois de uma reunião na câmara local.
E, em resultado destas “complicações”, as pessoas não querem investir no país e não querem criar emprego porque sabem que vão ter “imensas dificuldades”, referiu.
Por esse motivo, o líder do Iniciativa Liberal quer simplificar tudo aquilo que incomoda a vida das pessoas e que é “inútil e lhes causa incómodos”.
Os problemas que o Estado causa às pessoas e às empresas é um dos “grandes motivos de atraso” do país, frisou.
O Iniciativa Liberal promete “descomplicar” Portugal, reduzindo as taxas, os regulamentos, certificados e um conjunto de procedimentos que foram criados há anos.
Carlos Guimarães Pinto apontou a área fiscal como a mais complicada porque, sustentou, desde logo a carga fiscal é muito elevada comparada com outros países com o mesmo nível de desenvolvimento de que Portugal e, depois, porque é preciso muita burocracia para pagar e tratar dos impostos.
Além da área das finanças, o líder do partido entendeu que a educação e a saúde também precisam de levar um “abanão” porque tem vários problemas.
Porque é que as pessoas não podem escolher a escola que os filhos frequentam ou o médico que os trata, questionou.
“Devia ser um direito básico”, advogou, acrescentando que o Estado “complicado o que não é complicado”.
Carlos Guimarães Pinto espera eleger “um, dois ou três deputados” em 06 de outubro para poder alterar o que está mal no país.
“Não ter nenhum deputado seria uma derrota para nós e para o país”, salientou.
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