O projeto de expansão será inaugurado a 17 de janeiro, com a presença do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, sendo que o espaço de produção será "ampliado dos atuais sete mil metros quadrados para 12 mil metros quadrados, num investimento de 12 milhões de euros", refere a empresa em comunicado.
Com esta ampliação, a fábrica de mobiliário do distrito do Porto vai tornar-se na "maior da Península Ibérica", sendo criadas novas unidades produtivas: carpintaria, serralharia e um novo setor de iluminação destinado à produção de candeeiros e de instalações elétricas certificadas, acrescenta o documento.
Segundo fonte da empresa, a ampliação deverá "estar concluída no final de 2019".
Do projeto faz ainda parte "a ampliação das unidades de folha, melamina, madeira, pintura, estofo e ?showroom'".
Apostando no "aumento do rigor e da rapidez da produção em série", a empresa de Valongo prevê "duplicar a faturação para os 12 milhões de euros", lê-se ainda na nota, admitindo a fonte contactada pela Lusa que "esses números sejam atingidos em 2020".
Os recursos humanos serão também ampliados com "cerca de 50 novos postos de trabalho", procurando com isto a empresa "recuperar artes que se perderam no tempo", como a "elaboração da talha e a aplicação de folhas de ouro", refere o documento.
Do investimento faz também parte uma parceria com o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), da Universidade do Porto, num "estudo sobre automação e controlo de tecnologias avançadas de fabrico e sistemas mecatrónicos complexos" e cujo objetivo "é criar mobiliário tecnológico, usando a domótica e a robótica", informou a empresa de Valongo.
Segundo a Jetclass, esta iniciativa insere-se no programa Indústria 4.0 prevendo o lançamento das primeiras coleções para 2022.
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