“Nos últimos quatro dias, pudemos reforçar a vacinação de docentes e não docentes. Mais de 100 mil foram vacinados estes dias. Já havia um conjunto de cerca de 85 mil que estavam vacinados pela idade, anteriormente. Isso significa que a grande maioria dos docentes e não docentes do nosso país têm, neste momento, a dose de reforço”, afirmou o governante, em declarações aos jornalistas.

O governante explicou que a Direção-Geral da Saúde referiu ser “importante, em função dos tempos de vacinação, testar agora todos os trabalhadores docentes e não docentes - os adultos que já tinham sido vacinados há mais tempo”, o que está a acontecer.

Tiago Brandão Rodrigues assinalou hoje o recomeço do ano letivo, após a paragem do Natal, na Escola Secundária de Idães, concelho de Felgueiras, no distrito do Porto, o primeiro estabelecimento de ensino do país a encerrar, no dia 07 de março do ano passado, quando surgiram os primeiros casos de covid-19 na região de Felgueiras e Lousada.

Ainda sobre a vacinação com a dose de reforço, o ministro recordou que “as autoridades de saúde disseram que os docentes e não docentes que não puderam ser vacinados com senha digital Casa Aberta durante estes quatro dias, o poderão fazer nos próximos dias, porque continuarão a ser grupo prioritário”.

Em relação aos alunos, Tiago Brandão Rodrigues recordou que já havia “um grupo muito significativo de jovens vacinados, entre os 12 e os 17 anos”, acrescentando haver “agora, também, cerca de 300 mil crianças, entre os cinco e os 11 anos”.

Segundo precisou, aquele número significa que “cerca de 50 por cento”, das crianças dos cinco aos 11 anos, já estão vacinados.

Na visita àquela escola, acompanhado pelo presidente da Câmara de Felgueiras, Nuno Fonseca, o ministro pôde assistir à realização de testes à covid-19 aos docentes, que decorria naquele estabelecimento.

A propósito, o titular da pasta da Educação no Governo assinalou aos jornalistas que, “nesta semana, [a testagem] vai acontecer em todo o território nacional.

“São cerca de 220 mil docentes, professores, educadores, pessoal não docente, a ser testado por todo o país”, observou, recordando haver, também, “municípios a fazer testagem em articulação com as farmácias locais”.

“Nunca nos podemos esquecer que temos quatro testes gratuitos nas farmácias locais, um pouco por todo o país. E dessa articulação podem também os pais, as escolas e as autarquias fazerem parcerias com as farmácias, para aumentarem a testagem”, acentuou.

Para Tiago Brandão Rodrigues, “essa tem sido uma enorme mais-valia, o facto de haver a testagem e a vacinação”

Ministro destaca “vontade das comunidades educativas voltarem às escolas”

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, destacou hoje, em Felgueiras, distrito do Porto, “a grande vontade das comunidades escolares voltarem fisicamente às escolas, após a interrupção letiva de Natal”.

“O balanço é muito positivo, há uma enorme vontade das comunidades escolares voltarem fisicamente às escolas, depois desta interrupção letiva de Natal e com esta semana de contenção”, afirmou aos jornalistas.

O governante assinalou hoje o recomeço do ano letivo, na Escola Básica e Secundária de Idães, concelho de Felgueiras, no distrito do Porto, o primeiro estabelecimento de ensino do país a encerrar, no dia 07 de março do ano passado, quando surgiram os primeiros casos de covid-19 na região de Felgueiras e Lousada.

“Para mim. é muito significativo poder estar aqui nesta freguesia de Idães, do concelho de Felgueiras. Se bem se recordam, foi uma das primeiras escolas, mesmo antes daquele dia 12 de março, em que se decretou o fecho de escolas, no dia 16 de março de 2020. No fim de semana anterior houve um surto aqui, havia alguns casos, havia um desconhecimento muito grande relativamente à covid-19, que era nova no país”, recordou hoje, acompanhado pelo presidente da Câmara de Felgueiras, Nuno Fonseca, e pelos diretores do estabelecimento.

Tiago Brandão Rodrigues recordou os primeiros dias da covid-19 em Portugal, referindo ser “muito importante ver o exemplo de Felgueiras, de Idães e de algumas escolas desta região do Sousa e Tâmega”.

“É importante hoje estarmos aqui a representar as comunidades educativas de todo o país”, reforçou, precisando que hoje regressaram à escola “mais de um milhão de alunos, desde o jardim-de-infância até ao 12.º ano, e também no ensino superior”.

“Isso é muito importante”, concluiu.