“Esperamos que haja cooperação entre os nossos dois países sobre as grandes questões internacionais e estas sanções já não sejam mais necessárias”, declarou hoje Tillerson num breve comunicado.
Esta nota vem depois de, na sexta-feira, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, referir que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem a intenção de promulgar uma lei aprovada pelo Congresso que endurece sanções contra a Rússia, o Irão e a Coreia do Norte.
“A votação quase unânime, no Congresso, das sanções representa o compromisso do povo americano em ver a Rússia tomar medidas para melhorar as relações com os Estados Unidos”, disse Tillerson.
“Vamos trabalhar em estreita colaboração com os nossos amigos e aliados para garantir que as nossas mensagens para a Rússia, o Irão e a Coreia do Norte sejam claramente entendidas”, disse.
O projeto endurece as sanções contra a Rússia devido à sua suposta interferência nas eleições de novembro nos Estados Unidos, às suas ações na Ucrânia e na Síria e às suas violações dos direitos humanos.
O apoio esmagador recebido pelo texto em ambas as casas do Congresso significa que o Legislativo poderia derrubar um eventual veto do Presidente norte-americano, algo que não parece querer fazer, e a lei entraria em vigor.
O Presidente russo, Vladimir Putin, advertiu esta semana que a paciência de Moscovo está a acabar diante do que chamou de “histeria anti-Rússia” e da adoção de medidas contra o seu país nos Estados Unidos com “fins no âmbito da política nacional na luta entre Presidente Trump e seus adversários políticos”.
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