“As nossas forças armadas vão participar nesta homenagem ao lado das famílias dos antigos combatentes”, anunciou o vice-ministro da coordenação, Alfredo Rada, citado pela agência noticiosa oficial, ABI.
“Queremos que seja um momento de expressão da unidade do povo boliviano”, dado que o contexto é agora “diferente”, acrescentou, em alusão à época onde o guerrilheiro foi capturado e executado pelos soldados deste país andino com a autorização do presidente René Barrientos (1964-1969), um feroz anticomunista.
Há 50 anos, em 8 de outubro de 1967, o exército boliviano, acompanhado de dois agentes da CIA cubano-norte-americanos, capturou o ‘Che’, que encabeçava um punhado de guerrilheiros que tinham sobrevivido aos combates, à fome e às doenças.
Ferido em combate, Ernesto Guevara foi conduzido a uma escola abandonada na aldeia de La Higuera, onde passou a sua última noite. No dia seguinte, ao início da tarde, o revolucionário foi executado sumariamente por Mario Teran, um sargento boliviano.
Com 39 anos, ‘Che’, com um rosto críptico, cujo cadáver descarnado foi exibido como um troféu na localidade vizinha de Vallegrande, tornou-se uma lenda.
Comentários