A causa desta ação do sistema de proteção do reator foi uma falha na placa eletrónica que provocou o encerramento imediato das três válvulas de controlo de água da alimentação principal.
O encerramento destas válvulas originou uma pressão elevada na descarga das turbo bombas de água da alimentação principal, o que provocou a sua paragem, seguida da paragem da própria turbina e, por estar com a potência acima de 34%, também a do reator.
O incidente provocou ainda o arranque automático do sistema de água de alimentação auxiliar, composto por duas bombas motoras e uma turbo bomba, apesar de a turbo bomba ter disparado e sido declarada inoperacional.
A central nuclear estava a operar a 100%, no designado modo 1, quando ocorreu o incidente e encontra-se, agora, no modo 3, estável.
Segundo o CSN, o incidente não teve impacto nos trabalhadores, na população ou no meio ambiente.
No entanto, ainda não foi classificado na escala INES (Escala Internacional de Acidentes Nucleares), composta por sete níveis, uma vez que os acontecimentos ainda estão a ser avaliados.
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