A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), confirmou hoje que a maioria dos reatores nucleares sob controlo das autoridades ucranianas reduziu a produção, após o ataque maciço da Rússia, sábado à noite, às infraestruturas energéticas do país.
O diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, deverá visitar na próxima semana a central nuclear de Kursk, a região russa alvo de uma ofensiva ucraniana, disse hoje um porta-voz da organização.
Trinta e sete países, que representam cerca de 4,8 mil milhões de pessoas, reuniram-se hoje na primeira Cimeira sobre Energia Nuclear, na qual destacaram a importância desta fonte energética e reafirmaram o compromisso para reduzir as emissões de CO2.
O prolongamento da vida útil da energia nuclear na Europa é desnecessário para a descarbonização, indica um relatório do Gabinete Europeu do Ambiente (EEB, na sigla original), hoje divulgado.
Os ministros da Energia e Ambiente do G7 comprometeram-se hoje, em Saporo (norte do Japão), a alcançar uma sociedade livre de combustíveis fósseis "ao seu próprio ritmo", mas continuar a contar com a energia nuclear.
A Alemanha despede-se hoje da energia nuclear, desligando os três reatores ainda ativos, mas países como a Finlândia, Suécia e Polónia redobraram o compromisso com esta tecnologia, sob o pano de fundo da crise energética e da guerra na Ucrânia.
A maioria dos alemães (57 por cento) está contra o fim da energia nuclear na Alemanha, algo que será realidade a partir de sábado com o encerramento definitivo das três últimas centrais ainda em funcionamento.
A Alemanha vai prolongar até abril de 2023 a atividade das suas últimas três centrais nucleares, anunciou o chanceler Olaf Scholz, decisão que atrasa o fim dessa fonte de energia, inicialmente prevista para o final deste ano.
A energia nuclear é uma das soluções para combater a crise energética e ao mesmo tempo descarbonizar as sociedades, defenderam hoje em Lisboa ativistas do movimento internacional “Stand Up For Nuclear”.
A energia nuclear continua em declínio e representou menos de 10% da eletricidade produzida no mundo pela primeira vez em quatro décadas, atrás das energias eólica e solar, indica um relatório anual sobre o setor, publicado hoje.
As organizações ambientalistas internacionais Greenpeace e WWF prometeram ações contra a inclusão do gás natural e da energia nuclear na lista de investimentos sustentáveis da UE, após os eurodeputados não terem, hoje, conseguido vetar a medida.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, discutiu hoje com representantes do setor de energia nuclear "como acelerar o processo para aumentar a capacidade" de geração no Reino Unido.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, "vai propor nas próximas horas [...] medidas concretas para garantir" a segurança das cinco centrais nucleares na Ucrânia, encontrando-se "extremamente preocupado com os riscos" da invasão russa, foi hoje anunciado.
Já todos sabemos que o mundo precisa de energia para funcionar. Mas a solução não parece estar à vista; os problemas ambientais, geopolíticos e ideológicos tornam as opções possíveis em situações impossíveis.
Seis jovens japoneses apresentaram nesta quinta-feira um processo coletivo contra a central nuclear de Fukushima, alegando um vínculo entre o cancro da tiroide que sofrem e a sua exposição à radiação após a catástrofe de março de 2011.
A Greenpeace considerou hoje que a proposta da Comissão Europeia de considerar certos investimentos em energia nuclear e gás natural como sustentáveis é "uma ameaça real à transição energética da Europa".
A Alemanha vai encerrar na sexta-feira três das seis centrais nucleares ainda em funcionamento no país, no âmbito de um plano de abandono deste tipo de energia na principal potência económica europeia até 2022.
Portugal e outros quatro países europeus emitiram hoje uma declaração conjunta em que defendem que a energia nuclear não seja incluída nas fontes energéticas sustentáveis pela União Europeia, deixando de receber financiamento europeu.
Uma falha no sistema de proteção do reator obrigou na última madrugada a uma paragem da central nuclear Ascó 1, em Tarragona (Catalunha), informou hoje o Conselho de Segurança Nuclear (CSN) de Espanha.
Os Emirados Árabes Unidos permitiram o início das operações da central nuclear de Barakah, a primeira no mundo árabe, anunciou hoje o representante permanente do país na Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
Mais de oito anos depois do desastre de Fukushima, o reator da central de Onagawa, também afetado pelo sismo e tsunami de 2011, recebeu autorização preliminar do regulador para reiniciar atividade, anunciou esta quarta-feira a elétrica japonesa Tohoku Electric Power.
O ministro de Minas e Energia brasileiro, Bento Albuquerque, disse hoje, no Rio de Janeiro, que o programa nuclear é prioritário para o país, acrescentando que o Brasil "pode voltar a sonhar" após períodos de "altos e baixos".
Mohan Munasinghe, um ex-responsável do painel da ONU para as alterações climáticas, defendeu hoje em Lisboa que a energia nuclear deve ser uma das opções em cima da mesa para conseguir sustentabilidade ambiental.