O estudo faz o balanço de 10 anos da entrada em vigor das regras da União Europeia sobre a melhoria da eficiência energética na iluminação, e foi feito por organizações europeias de consumidores e hoje divulgado em Portugal pela associação ambientalista Zero.
Foi identificado, segundo o estudo, que uma família europeia média economizou, com a nova regulamentação, até 1.330 euros.
A 01 de setembro de 2009 as lâmpadas incandescentes e de halogéneo mais ineficientes começaram progressivamente a ser retiradas do mercado e o processo de retirada total das lâmpadas menos eficientes tem vindo a ser regulado desde então, sendo dada primazia à iluminação LED, 10 vezes mais eficiente do que a tradicional.
“As lâmpadas incandescentes eram uma desvantagem significativa de custo para o consumidor e também para o ambiente. As proibições sucessivas aumentaram as vendas de LED e ajudaram os consumidores a economizar dinheiro a longo prazo, pelo seu menor consumo e muito maior durabilidade”, salienta a Zero no comunicado.
De acordo com o estudo, as famílias que substituíram luzes incandescentes, proibidas progressivamente desde 2009, por lâmpadas de halogéneo, e que ainda não mudaram para LED, apenas pouparam 745 euros nos últimos 10 anos.
A Zero considera que falta ainda informação ao consumidor sobre vários parâmetros que influenciam a escolha de uma lâmpada, e lembra que há a obrigação de os estabelecimentos receberem lâmpadas fluorescentes compactas e LED que já não funcionam na aquisição de uma lâmpada nova.
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