O presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, explicou que o executivo seguiu a deliberação do júri do concurso, que decidiu excluir todos os concorrentes após várias reclamações e impugnações devido a uma norma introduzida pelo município que é mais exigente do que o Código da Contratação Pública.
“A decisão mais prudente foi concordar com a decisão do júri e abrir o mais rápido possível um novo procedimental concursal, expurgado de todas as normas que têm oferecido controvérsia”, disse o autarca, na sessão de Câmara desta tarde.
Se tudo correr bem com o novo concurso, Santana Lopes espera que a obra ainda seja iniciada no primeiro trimestre de 2025.
A nova travessia, a leste da Figueira da Foz, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda, integra-se na rota europeia da Costa Atlântica Eurovelo 1.
Prevê uma faixa de rodagem para automóveis e via ciclável e pedonal, sendo fundamental para a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra concluir a ciclovia da Eurovelo 1, que integra a rota europeia da Costa Atlântica, com uma extensão de 83 quilómetros.
Aquela ciclovia vai unir o sul do concelho da Figueira da Foz e o norte do município de Mira, atravessando, pelo litoral, o município contíguo de Cantanhede e passando por locais como o Museu Etnográfico da Praia de Mira, as Matas Nacionais e as lagoas aí existentes, o Cabo Mondego, o estuário do Mondego ou o Mosteiro de Seiça, entre outros.
O preço base da empreitada de construção da ponte é de 7,45 milhões de euros, com um prazo de execução de 18 meses.
A sua execução esteve em risco por falta de condições financeiras do município da Figueira da Foz.
A nova travessia será financiada pelo Fundo Ambiental e o município está a diligenciar que seja também comparticipada pelo programa Portugal 2030, podendo ainda ser integrada na renegociação do Plano de Recuperação e Resiliência, segundo o presidente da autarquia.
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