Segundo um despacho do MP hoje publicado na página oficial da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, o arguido está acusado de um conjunto de 1.973 crimes agravados de pornografia com menores, outro conjunto de 69 crimes agravados de pornografia com menores e ainda um crime de pornografia com menor, num total de 2.043 ilícitos.

De acordo com o Ministério Público, durante a investigação que culminou com a acusação, “ficou indiciado que o arguido, de 46 anos, fotógrafo, de nacionalidade estrangeira, em Lisboa, durante o período compreendido entre 11 de setembro de 2016 até 25 de abril de 2018, recebeu, guardou e partilhou ficheiros com imagens e vídeos que detinha no seu computador, telemóveis e disco externo que continham abusos sexuais cometidos contra crianças menores de catorze anos”.

O arguido, que se encontra em prisão preventiva desde 26 de abril, “sabia que ao efetuar o 'download/upload', ao partilhar os ficheiros que guardava com diversas pessoas conduzia à sua difusão por um número não determinado de indivíduos”.

O Ministério Público requereu a recolha de ADN ao arguido.

O inquérito foi dirigido pelo MP na 2ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, com a coadjuvação da PJ.