
Até 2023, o franchise ‘The Last of Us’ tinha vendido mais de 37 milhões de jogos globalmente. Nesse mesmo ano, estreou a adaptação para a grande tela e fez história. Começando com cerca de 4,7 milhões de espectadores e concluindo com cerca de 8,2 milhões, a série quebrou recordes e tornou-se um grande êxito mundial.
Na madrugada da passada segunda-feira, estreou a segunda temporada com um crescimento de 13% em relação à estreia da primeira.
A série começa em 2003, com um surto do fungo cordyceps, que transforma humanos em monstros canibais, os infetados. Joel (Pedro Pascal), ao tentar fugir da cidade, foco de infetados, perde a sua filha e decide continuar a sua viagem sozinho, onde conhece Ellie (Bella Ramsey) que pode ser o segredo para compreender o fungo.
A última temporada finaliza com Joel a proteger Ellie de uma cirurgia neurológica (e da morte certa) para encontrar a cura da pandemia. Matando todos os soldados Firefly no hospital, Joel leva Ellie para a comunidade do irmão Tommy, em Jackson City no Wyoming, e mente-lhe sobre o evento.
Os parágrafos seguintes contêm alguns spoilers do primeiro episódio da segunda temporada, por isso, se ainda não viste, recomendamos saltares esta parte.
(Veja aqui o trailer oficial)
A nova temporada conta agora com novas personagens e uma nova variação de infetados. Ellie, numa missão de patrulha, aventura-se com Dina, a sua nova melhor amiga, e encontra um Stalker, variação onde os infetados têm algumas das características inerentes aos humanos, como a visão e a agilidade.
Também acompanhamos agora o relacionamento complicado entre Joel e Ellie. Após a mentira, Ellie está revoltada com o comportamento de Joel e torna a comunicação entre a dupla quase impossível.
Esta introdução pouco diz sobre o que podemos esperar, mas revela o suficiente para nos deixar fascinados com as possibilidades. Isto é, se ainda não souberes a história do videojogo.
Desde o início das adaptações para a grande tela, quer seja de livros, videojogos ou até novas produções da mesma história, que a parte mais difícil é agradar todos os fãs. Há sempre uma nova personagem que ninguém gosta, ou personagens que não tem a mesma aparência física, ou mudanças drásticas de narrativa. Mas ‘The Last of Us’ tem sido bastante inteligente nas suas alterações. Realisticamente, ninguém conseguia ver horas e horas de homicídio de zombies, sem as relações interpessoais e os tempos parados.
A série tem sido, e parece que continuará a ser, uma verdadeira homenagem ao jogo que é amado por tantos milhões. Com o mais recente episódio, a produção mostrou que não tem intenções de mudar a abordagem que permite que cada um dos elementos brilhe sozinho. Da realização e produção à representação e figuração, ‘The Last of Us’ tem provado ser uma adaptação excecional, que nos deixa ansiosos pelos próximos episódios!
E quem sabe, talvez a segunda presença da série nos Emmys não seja assim tão inesperada…
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