Num comunicado difundido através da aplicação de mensagens Telegram, a administração informou que Andrei Shtepa, a principal autoridade de Lyubymivka, uma localidade situada na margem leste do rio Dnieper, que atravessa a Ucrânia, e ocupada pelo Exército russo, "morreu tragicamente após a explosão de um carro" provocada por "terroristas ucranianos".
O Dnieper transformou-se na linha de frente nesta província desde que os soldados russos abandonaram a sua margem oeste no início de novembro.
As tropas russas tiveram de se retirar de Kherson, a capital da província homónima, o que representou uma grande derrota, após semanas de uma contraofensiva ucraniana, apoiada por bombardeamentos sobre os seus eixos de abastecimento.
Até à retirada dos russos desta grande cidade, agentes ucranianos também tinham executado, por trás das linhas inimigas, assassinatos de funcionários que trabalhavam para a administração de ocupação russa.
O presidente Vladimir Putin anunciou em setembro a anexação das províncias ucranianas de Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk, apesar de o Exército russo não controlá-las por completo.
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