“O país precisa urgentemente do PSD. Um PSD tolerante, plural, centrado nas pessoas e na dignidade de cada vida. O desafio é enorme, mas é proporcional à importância e ao papel que tivemos em momentos decisivos da nossa história”, considerou a também ex-deputada à Assembleia da República, a discursar no 40º Congresso do PSD, que decorre no Porto.
Para Balseiro Lopes, “o PSD tem que olhar em frente, não pode prescindir nem ter vergonha do seu passado”, mas sem ficar agarrado a ele: “Não vale a pena ficarmos presos ao passado, procurar culpados, até porque cada um de nós, ou pelo menos aqueles que o quiseram fazer, tiveram já oportunidade de mostrar discordância com o rumo que o partido seguiu”, apontou.
Também numa intervenção na reunião magna do PSD, António Leitão Amaro apontou várias críticas à governação socialista dos últimos anos e salientou que cabe aos sociais-democratas "a missão de fazer diferente".
Apontando que o PSD está "na posição certa para dar um novo caminho a Portugal", o antigo secretário de Estado mostrou-se convicto de que "vai fazê-lo".
António Leitão Amaro defendeu que agora o país conhece o novo líder do PSD, Luís Montenegro, como “um grande líder parlamentar”, mas vai identificá-lo a partir de agora como “um grande líder da oposição” e “um grande e o próximo primeiro-ministro de Portugal”.
Paulo Cunha alegou que “fora deste congresso há um país que deseja uma alternativa a este Governo” e que o PSD está convocado “para construir essa alternativa”.
O líder da distrital de Braga defendeu que isso passa por um “caminho de abertura à sociedade civil” e de "genuinidade" para alcançar credibilidade.
O social-democrata considerou também que “não basta ter boas ideias”, é preciso ter “o método certo, percorrer o caminho ajustado” para alcançar resultados.
O 40.º Congresso Nacional do PSD decorre até domingo no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
O novo presidente social-democrata, Luís Montenegro, propôs hoje como primeiro vice-presidente o eurodeputado Paulo Rangel e como restantes 'vices' o ex-candidato à liderança Miguel Pinto Luz, a ex-líder da JSD Margarida Balseiro Lopes, o antigo secretário de Estado António Leitão Amaro, o líder da distrital de Braga Paulo Cunha e a militante e jurista Inês Ramalho.
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