“Temos uma lista de 200 escolas onde a greve continua total ou parcialmente”, disse à Lusa André Pestana, dirigente do S.T.O.P., o único sindicato que mantém a greve de professores, uma vez que as restantes dez estruturas sindicais terminaram o protesto a 13 de julho.
Segundo André Pestana, o norte do país é a zona onde a adesão está a ter mais impacto, mas também no centro interior os professores continuam mobilizados na luta por reivindicações como a contagem integral dos anos de serviço congelados para progressão na carreira.
Em cidades como Seia, Covilhã e Guarda, “há várias escolas onde a greve está fortíssima”, garantiu o dirigente do recém-criado sindicato.
Já no sul do país a adesão é menos visível, mas André Pestana assegura que “há focos de resistência”.
No total, estima, poderão estar ainda “cerca de cem mil alunos sem notas”.
A greve às avaliações começou no início de junho com uma convocatória do S.T.O.P., à qual se juntaram posteriormente as restantes dez estruturas sindicais representativas dos docentes, mas que terminaram o período de luta a 13 de julho.
Os diretores escolares admitem que no final do mês ainda haja alunos sem notas, uma situação que preocupa as escolas, uma vez que entretanto os docentes entram de férias.
Os diretores pedem ao Ministério que esclareça as escolas sobre o que devem fazer, nomeadamente se podem convocar os docentes para atribuir as notas durante as suas férias, exemplificou o presidente Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, em declarações à Lusa.
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