"Durante o prazo de locação serão devidos alugueres pelo locatário ao locado (...) no montante mensal de 461.762 euros, a que acrescenta IVA à taxa em vigor", lê-se no contrato a que a Lusa teve acesso.
Conforme a agência Lusa noticiou na segunda-feira, os salários em atraso relativos a fevereiro dos 2.400 trabalhadores da SPdH (Serviços Portugueses de Handling, comercialmente designada Groundforce Portugal) já foram pagos, com recurso às verbas recebidas da TAP no âmbito do acordo celebrado na sexta-feira com a companhia, que detém 49,9% do capital da empresa.
O pagamento foi concretizado após o acordo alcançado na passada quinta-feira - e fechado na sexta-feira - entre a administração da Groundforce e a TAP e que prevê a venda à companhia aérea, por cerca de sete milhões de euros, dos equipamentos da empresa de ‘handling’ (assistência nos aeroportos), que passa a pagar à TAP pelo aluguer deste material.
Em causa estão ativos como tratores, escadas, autocarros e todo o tipo de equipamentos utilizados na prestação de serviços nos aeroportos.
O acordo permitiu desbloquear provisoriamente o impasse na empresa, possibilitando o pagamento de salários e impostos em atraso, enquanto se procura uma solução para as restantes verbas de que a companhia necessita para fazer face aos prejuízos causados pela pandemia.
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