Num discurso emitido pela televisão estatal iraniana, o ayatollah assegurou que o arresto do navio não ficará sem resposta, afirmando que a reação virá quando for oportuna.
“Se Deus quiser, a República Islâmica e os seus aliados não deixarão esse mal sem uma resposta”, afirmou.
O Irão tem exigido que a Marinha britânica liberte o petroleiro que está arrestado em Gibraltar, território britânico no sul de Espanha, desde o início do mês.
O arresto do ‘Grace I’ foi feito com base em suspeitas de violação das sanções europeias sobre transporte de petróleo bruto para a Síria.
Teerão admitiu que o navio transportava petróleo iraniano, mas negou que fosse para a Síria.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Mousavi, disse à agência de notícias estatal IRNA que “os pretextos legais para a apreensão não são válidos” e que “a libertação do petroleiro é do interesse de todos os países” envolvidos.
A interceção do navio, que ocorreu a 4 de julho, contribuiu para o aumento do clima de tensão na região, enquanto o executivo de Trump continua a campanha de pressão máxima sobre o Irão.
A Marinha britânica revelou, na quinta-feira, que impediu que três navios paramilitares iranianos interrompessem a passagem de um petroleiro britânico pelo Estreito de Ormuz, a foz estreita do Golfo Pérsico.
O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Jeremy Hunt, disse no sábado que o Reino Unido facilitará a liberação do navio se o Irão fornecer garantias de que a embarcação não violará as sanções europeias.
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