Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia, e na presença do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Guterres recordou que as Nações Unidas são a maior presença internacional no país invadido pela Rússia em 2022, entregando ajuda vital a mais de 6,2 milhões de pessoas apenas este ano.
“Mas precisamos do apoio da comunidade internacional. Quinze milhões de pessoas na Ucrânia precisam de assistência humanitária — mais de metade delas são mulheres e meninas. Mas, com a aproximação do inverno, menos da metade do nosso Plano de Resposta Humanitária de 2024 está financiado”, avisou.
“Peço aos doadores que nos ajudem a prosseguir com o nosso trabalho vital no local”, instou o líder da ONU.
Guterres, que foi o primeiro líder a intervir na reunião, frisou que a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 — após a anexação ilegal da Crimeia e de Sebastopol há uma década — é uma clara violação desses princípios que regem a carta da ONU.
O ex-primeiro-ministro português condenou todos os ataques a civis e instalações civis, “onde quer que ocorram e quem quer que seja o responsável”.
“Todos eles devem parar imediatamente”, defendeu.
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