
“Acho que sim. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar a pôr fim ao conflito, em linha com a posição frequentemente declarada pelo secretário-geral”, disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, durante a sua conferência de imprensa diária quando questionado sobre este potencial cenário.
No entanto, o porta-voz especificou que “primeiramente” era necessário que as partes chegassem a um acordo para acabar com o conflito, decidissem o formato e que a operação se realizasse sempre “sob uma resolução do Conselho de Segurança” da ONU.
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e o seu homólogo russo, Serguei Lavrov, concordaram hoje em avançar para a normalização das relações diplomáticas entre os dois países e começar a trabalhar num plano para acabar com a guerra na Ucrânia “o mais rápido possível”.
Rubio e Lavrov, que se encontraram hoje em Riade, capital da Arábia Saudita, concordaram em “estabelecer as bases para uma futura cooperação em questões de interesse geopolítico mútuo”, de acordo com uma declaração emitida pela porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já declarou que não aceitará nenhum acordo sem a participação de Kiev e dos seus aliados europeus.
“Está claro que qualquer solução para o conflito na Ucrânia terá que envolver tanto a Ucrânia quanto a Federação Russa”, disse hoje o porta-voz de Guterres.
A Ucrânia tem contado com ajuda militar dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, a 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm imposto sanções a setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito de quase três anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, além de um número por determinar de vítimas civis e militares.
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