O velório realiza-se hoje, entre as 19:00 e as 23:00, e, na sexta-feira, será realizada no mesmo local uma missa de corpo presente, a partir das 14:00, saindo depois o funeral para o Cemitério dos Prazeres, também em Lisboa, de acordo com a família da artista plástica, num comunicado hoje divulgado.
A artista plástica Helena Almeida, de 84 anos, morreu na terça-feira, em Sintra.
Nascida em Lisboa, em 1934, Helena Almeida criou, a partir da década de 1960, uma obra multifacetada, sobretudo na área da fotografia, tornando-se uma figura destacada no panorama artístico português contemporâneo.
As fotografias de Helena Almeida, com formação em pintura, foram sempre registadas pelo marido, o arquiteto e escultor Artur Rosa, também nascido em Lisboa, em 1926.
Sobre o facto de Artur Rosa ter fotografado praticamente todos os seus trabalhos, Helena Almeida explicou, um dia, numa entrevista à curadora Isabel Carlos: "É sempre ele. Porque é importante que as fotografias aconteçam no lugar físico em que eu as pensei e projetei".
A obra de Helena Almeida está presente em coleções portuguesas e internacionais como: Coleção Berardo, Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação Serralves, Porto; Centro de Artes Visuales, Fundación Helga de Alvear, Cáceres; Fundación ARCO, Madrid; Hara Museum of Contemporary Art, Tóquio; MEIAC - Museo Extremeno e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz; Museu de Arte Contemporânea de Barcelona; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid; MUDAM - Musée d’Art Moderne Grand-Duc Jean, Luxemburgo; Tate Modern, Londres.
Atualmente, está patente na galeria Helga de Alvear, em Madrid, a mostra “Dentro de mim”, centrada no trabalho da artista portuguesa.
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