Pablo Escobar importou ilegalmente hipopótamos para a Colômbia, para o seu jardim zoológico particular. Com o passar dos anos os animais tornaram-se selvagens e ameaçam a biodiversidade local.
Desde que os hipopótamos escaparam após a morte de Escobar, em 1993, o governo falhou repetidamente em domar a crescente população que fez da bacia do rio Magdalena o seu novo lar.
Agora, o governo regional quer tentar uma nova estratégia: enviar os animais para o exterior, conta o The Guardian.
Por exemplo, o governo do estado de Antioquia, no noroeste da Colômbia , diz que está a negociar com um parque na Índia, para onde planeia enviar 60 animais, e com um santuário no México, para onde quer enviar outros 10.
Segundo alguns investigadores, os hipopótamos representam uma grande ameaça à biodiversidade local e podem levar a encontros mortais com humanos. Desta forma, foi até defendido que os hipopótamos deveriam ser abatidos: de acordo com estudos, pode-se chegar aos 1.400 hipopótamos até 2034.
Contudo, o abate pode não ser uma solução fácil, uma vez que há uma proibição por parte do governo em caçar estes animais. Por outro lado, o apreço da população local pelos hipopótamos também é um obstáculo.
Os hipopótamos de Pablo Escobar prosperam na região fértil situada entre Medellín e a capital da Colômbia, Bogotá. Os animais passam o dia principalmente nos lagos e canais e à noite deambulam nos pastos em redor. Ao contrário do que aconteceria em África, de onde são nativos, na Colômbia não têm predadores naturais.
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