Contactado pela agência Lusa, a propósito de um comunicado hoje emitido pela GNR, o comandante do destacamento territorial de Valença, capitão Ivo Morais, explicou que o homem, de 62 anos, condenado em 2008 pelos “crimes de tráfico de droga, associação criminosa e posse de arma proibida, fugiu durante uma saída precária”.
Anteriormente, adiantou, tinha sido condenado, pelo crime de tráfico de droga, a uma pena de oito anos, que cumpriu na totalidade.
O processo pelo qual foi condenado, em 2008, a 14 anos e meio de prisão foi julgado no tribunal de Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga.
O caso foi investigado pela Polícia Judiciária e envolvia mais dois homens, um português, entretanto falecido, e um espanhol, também condenados à mesma pena.
Natural de Monção, o homem chegou a ser proprietário da antiga pensão rio Minho, entretanto encerrada.
Segundo o comandante do destacamento de Valença, o homem foi detido na quarta-feira e terá regressado recentemente aquela cidade do distrito de Viana do Castelo.
“Não sabemos há quanto tempo estaria em Valença. Pensamos que teria regressado por altura do Natal. Antes esteve uns tempos em Espanha, depois fez um tratamento médico em França, mas andou sempre a monte”, adiantou o capitão Ivo Morais.
O comandante da GNR Valença adiantou que a detenção ocorreu na sequência de uma operação de “vigilância” realizada pelos militares do posto local, tendo sido “montada uma operação para cumprimento do mandado de detenção”.
“Na abordagem inicial não ofereceu resistência nenhuma, mas apresentou outra identidade, o que acabou por ser desmontado”, observou.
Na quinta-feira, foi transportado pelo Destacamento de Intervenção (DI) de Viana do Castelo para o Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, distrito do Porto, de onde fugiu há 18 anos.
Esta ação contou com o reforço de várias valências do destacamento territorial de Valença e do posto territorial de Valença.
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