“O hospital de campanha vai funcionar com todos os requisitos de um hospital, com serviços de urgência, laboratório completo, internamento e sala de operação”, declarou Ussene Issa.
A unidade vai contar com médicos nacionais e estrangeiros de diferentes especialidades, que vão trabalhar na estrutura durante seis meses.
De acordo com o diretor-nacional de Assistência Médica no MISAU, o hospital móvel tem um sistema de fornecimento de água e de energia próprio.
“Temos capacidade para responder aos serviços de urgência para a cidade da Beira e temos em carteira a implantação de outros”, acrescentou Ussene Issa.
As autoridades moçambicanas atualizaram hoje para 518 o número de mortos provocados pelo ciclone Idai e pelas cheias que se lhe seguiram, mais 17 vítimas mortais relativamente aos últimos dados.
De acordo com o ponto de situação divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Gestão de Catástrofes (INGC) de Moçambique, registaram-se ainda 1.641 feridos e mais de 146 mil pessoas estão agora instaladas em centros de acolhimento.
O número de feridos representa um aumento de 118 relativamente aos 1.523 do anterior balanço, enquanto as pessoas que procuraram abrigo nos centros de acolhimento subiram para 146.142 (mais 5.535).
A estimativa de pessoas afetadas mantém-se nas 843.723 e o número de famílias beneficiárias de assistência humanitária é agora de 29.291 (mais 193).
O grupo de pessoas afetadas inclui todas aquelas que perderam as casas, precisam de alimentos ou de algum tipo de assistência.
O ciclone Idai atingiu a região centro de Moçambique, o Maláui e o Zimbabué em 14 de março.
Segundo o INGC, o ciclone Idai provocou ainda danos em 3.318 salas de aulas, com 150.854 alunos prejudicados, dados que se mantêm relativamente ao balanço anterior.
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