Numa conferência de imprensa, a coordenadora do grupo explicou que os 61 pedidos de compensação financeira feitos até agora - 40 de homens e 21 de mulheres - estão a ser documentados por uma equipa de instrução, que irá remeter o caso para uma segunda comissão que irá definir os valores a pagar.
“Quem já fez o seu relato previamente” e se o seu caso “estiver documentado não é necessário voltar” a "dar o testemunho à comissão de instrução”, afirmou Rute Agulhas.
Até ao momento, foram instruídos oito processos, mas é necessário ter uma “amostra adequada” para discutir os valores das compensações a pagar.
Desde a sua criação, o grupo VITA já recebeu 118 denúncias, mas segundo a coordenadora, a maioria dos casos não tinha como foco o objetivo de obter algum tipo de compensação mercantil.
“Não sentimos uma maior motivação mercantil”, mas sim a “necessidade de um espaço e um tempo de escuta e disponibilidade” para ouvir cada caso, explicou.
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