José Artur Neves falava, em Penacova, à margem de uma visita guiada a uma exposição de máquinas de prevenção e combate a fogos rurais, numa iniciativa da Associação de Desenvolvimento Regional Serra do Açor (ADESA), que reúne os municípios de Penacova, Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua, no distrito de Coimbra.
O governante, antigo presidente da Câmara de Arouca, salientou a recente aposta do executivo de António Costa com “reforço dos meios de ataque inicial” aos incêndios, admitindo, no entanto, que as condições atmosféricas favoráveis que se verificam neste verão, há várias semanas, têm contribuído para a ocorrência de menos fogos relativamente a igual período de 2017.
Focada na intervenção de combate aos fogos nascentes, a estratégia do Governo inclui a prontidão de 40 helicópteros com que a Autoridade Nacional de Proteção Civil “cobre todo o território” nacional, sublinhou.
“Este modelo permite também vigiar a floresta nos 18 distritos” de Portugal Continental, com “patrulhamentos diários” de militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana.
O trabalho desta força da GNR “tem sido fundamental” nos últimos meses para reduzir a eclosão de incêndios e minimizar o seu impacto, segundo José Artur Neves.
“Este ano, já vamos em mais de 100 detenções de incendiários”, acrescentou, frisando que o país está atualmente “muito melhor estruturado” para intervir no combate, designadamente “no primeiro ataque” a eventuais incêndios que venham a ocorrer nos períodos de mais calor deste verão, evitando que “ganhem maiores proporções”.
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