Swaminathan afirmou que o código de vestuário do Campeonato de Xadrez da Ásia, em julho, viola os seus direitos.
"Considero a lei iraniana que torna obrigatório o uso do véu uma violação direta dos meus direitos humanos básicos, incluindo o meu direito à liberdade de expressão e o meu direito à liberdade de pensamento, consciência e religião", disse.
"Diante das atuais circunstâncias, parece que a única forma de proteger os meus direitos é não viajar para o Irão", escreveu a jogadora de 29 anos na sua página do Facebook.
Em 2016, a campeã americana de xadrez Nazi Paikidze-Barnes boicotou o Mundial em Teerão por se recusar a usar o hijab.
Em 2017, a Federação de Xadrez do Irão proibiu Dorsa Derakhshani de participar em competições sem o véu. Agora ela defende os Estados Unidos.
Desde a revolução islâmica de 1979 que o Irão obriga as mulheres a utilizar o véu em espaços públicos.
Swaminathan é a 97ª colocada no ranking mundial e a quarta melhor indiana nesta classificação.
O Campeonato de Xadrez da Ásias será disputado de 27 de julho a 4 de agosto em Hamadan.
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