“O contrato de locação de meios aéreos e aquisição de serviços de operação, gestão da aeronavegabilidade permanente e manutenção das aeronaves, estabelecido com o operador Avincis, prevê que a aeronave seja substituída num prazo de 24 horas. Até ao momento, esta substituição ainda não ocorreu”, referiu o INEM em comunicado, acrescentando estar em contacto com o operador para repor o serviço de emergência “com a maior brevidade”.
O acidente ocorreu pelas 12:55 de segunda-feira, no momento em que a aeronave AW139 – sediada na base de Macedo de Cavaleiros - se preparava para aterrar em Mondim de Basto, para socorrer um ferido num acidente de trabalho numa pedreira.
A bordo seguiam quatro tripulantes - piloto, copiloto, médico e enfermeiro -, que, segundo informações prestadas após o acidente pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), foram transportados para o Hospital de Vila Real por precaução e já tiveram alta hospitalar.
“Não sendo possível a substituição da aeronave no imediato, o INEM solicitou ao operador que pudesse assegurar a colocação de equipas de pilotos em Viseu, por forma a operacionalizar o funcionamento daquele helicóptero no período noturno, encontrando-se a aguardar resposta”, pode ler-se ainda na nota divulgada.
O dispositivo de emergência médica contratualizado entre o INEM e a Avincis é constituído por dois helicópteros a operar em turnos de 24 horas - desde as bases de Macedo de Cavaleiros e Loulé - e outros dois helicópteros em turnos de 12 horas, sediados nas bases de Viseu e Évora. Com este acidente, o socorro através de helicópteros fica reduzido a três aeronaves e apenas uma em regime permanente, somente na região sul do país.
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