Raissi tem pela frente a tarefa de chegar a um acordo para o levantamento das sanções norte-americanas que, juntamente com as grandes potências, iniciaram em abril discussões para salvar o acordo nuclear, depois de os Estados Unidos o terem abandonado em 2018, sob a presidência de Donald Trump, e o Irão, em resposta, ter deixado gradualmente de cumprir as suas obrigações a partir de 2019.
Já se realizaram seis séries de negociações, a última das quais terminou a 20 de junho em Viena, entre o Irão e os países ainda signatários do acordo - França, Reino Unido, Alemanha, Rússia e China. Não foi precisada qualquer data para o recomeço das discussões.
O Presidente da República Islâmica tem prerrogativas limitadas, dado o essencial do poder estar nas mãos do líder supremo, o ‘ayatollah’ Ali Khamenei, o último decisor nomeadamente na questão nuclear.
Para as capitais alemã e sueca estão previstas manifestações de protesto de opositores contra a posse do dirigente ultraconservador, o ex-chefe do aparelho judiciário iraniano que foi eleito à primeira volta (62% dos votos), realizada a 18 de julho.
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