"Eles sabem exatamente quem está vivo e quem está morto", declarou o porta-voz do governo israelita, David Mencer.

"Eles sabem exatamente onde estão os reféns. Gaza não é muito grande", acrescentou.

Um dirigente do Hamas havia indicado no domingo à AFP que o grupo islamista precisava de "cerca de uma semana de calma para se comunicar com os sequestradores e identificar os [reféns] mortos ou vivos".

As negociações indiretas entre Hamas e Israel foram retomadas no fim de semana no Qatar, com o objetivo de alcançar um acordo sobre um cessar-fogo e a libertação dos reféns mantidos em Gaza desde o ataque do movimento palestiniano em solo israelita, a 7 de outubro de 2023, o qual desencadeou a guerra.

Por enquanto, as conversas parecem estar centradas na libertação dos reféns.

Israel afirmou que não recebeu nenhuma informação sobre o estado de saúde dos 34 reféns mencionados pelo Hamas, que indicou, por sua vez, que são "todas as mulheres, doentes, crianças e idosos" entre os reféns israelitas.

Apesar dos intensos esforços diplomáticos dos mediadores, nenhum outro cessar-fogo foi alcançado desde o único pactuado no fim de novembro de 2023, o qual permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 palestinianos detidos em prisões israelitas.