O gabinete do governador de Istambul explicou, em comunicado, que o lugar escolhido pelos manifestantes, a praça Taksim, na margem europeia da cidade, não era o local apropriado e que não foi apresentado o pedido de autorização correspondente.

"Depois de estudar a situação, (...) foi decidido não entregar a autorização para este acontecimento", indicou o gabinete do governador.

Os organizadores publicaram na sua página de Facebook que não aceitavam "a proibição e que estariam em Taksim amanhã (domingo) para o Trans Pride".

Até 2014, a manifestação do orgulho gay atraiu milhares de pessoas todos os anos em Istambul. Mas desde então está proibida e a polícia reprime as manifestações.

A "Trans Pride" aspira a ser a oitava manifestação deste tipo, mas nos últimos anos também foi reprimida.

Os críticos estimam que esta repressão é uma consequência da influência cada vez maior do partido islamita-conservador AKP do presidente Recep Tayyip Erdogan.