José Castelo Branco saiu em liberdade, após ter passado a última noite no Posto da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Alcabideche, depois de um primeiro interrogatório ter sido adiado por causa da greve dos funcionários judiciais.
Apesar da liberdade, José Castelo Branco está proibido de "contactos por qualquer meio com a vítima", a sua mulher Betty Grafstein, proibido de "permanecer, no estabelecimento hospitalar em que a mesma se encontre e proibição de permanecer na residência que a vítima vier a ocupar quando tiver alta hospitalar ou de dela se aproximar, a menos de um quilómetro, com recurso a meios técnicos de controlo à distância" - botão de pânico.
Segundo o advogado de José Castelo Branco, Fernando José Silva, em declarações à imprensa, a "Betty não disse nada, os indícios de crime não são muito fortes", explicando que o socialite está a ser vítima do seu mediatismo. Fernando José Silva afirmou também que Castelo Branco está "transtornado, pois está impedido de falar com a sua mulher".
O Ministério Público (MP) já tinha confirmado a investigação sobre alegados crimes de violência doméstica contra Betty Grafstein por parte do marido que acabou por ser detido ontem pela GNR, tendo hoje sido ouvido no Tribunal de Sintra pelo juiz de instrução Criminal, Pedro Brito.
Esta sexta-feira a Procuradoria Geral de República (PGR) já tinha confirmado a recepção de uma denúncia: “confirma-se a receção da denúncia aludida. A mesma deu origem a inquérito que se encontra em investigação na Secção Integrada de Violência Doméstica de Sintra, do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Lisboa”, referiu a PGR, em resposta a questões da agência Lusa.
Grafstein foi internada há duas semanas com uma fratura no fémur e ferimentos no braço esquerdo. No hospital, Grafstein acabou por contar aos profissionais de saúde os incidentes. A empresário foi hoje transferida para a unidade de cuidados intensivos da CUF Tejo, em Lisboa, devido ao agravamento do seu estado de saúde.
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