Segundo o "site" do parlamento, participaram na eleição 228 dos 230 deputados.
Para serem eleitos, os dois candidatos deveriam recolher mais de dois terços dos votos.
Esta é a segunda tentativa, desde fevereiro, para eleger dois novos juízes do TC pelo parlamento.
O PS tinha anteriormente proposto o juiz António Clemente Lima e o antigo secretário de Estado e antigo porta-voz dos socialistas Vitalino Canas para preencher as duas vagas em aberto no tribunal, mas na votação tiveram o voto favorável de apenas 93 dos 219 deputados votantes (42%), muito longe da maioria de dois terços exigida para a sua eleição (146).
Uma maioria deste tipo implica um acordo entre os dois maiores partidos, PS e PSD.
O professor universitário José João Abrantes e a juíza conselheira Maria da Assunção Raimundo vão substituir Cláudio Monteiro, que deixou o cargo em janeiro, e Maria Clara Sottomayor, que renunciou em julho de 2019.
De acordo com a Constituição da República Portuguesa, "o Tribunal Constitucional é composto por treze juízes, sendo dez designados pela Assembleia da República e três cooptados por estes".
Nas votações hoje realizadas para órgãos externos à Assembleia da República, Ana Paula Pinto Ferreira Lourenço foi eleita vogal da Comissão Nacional de Proteção de Dados e Maria do Rosário Carneiro e Maria Paula da Graça Cardoso foram eleitas membros da Comissão de Fiscalização dos Centros Educativos.
Para o Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários, foram eleitos Carolina de Castro Nunes Vicente Cunha, como membro efetivo, e Rui Manuel Tavares Lanceiro, como membro suplente, e parra o Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários Ana Rita Gil e António Agostinho Cardoso da Conceição Guedes, como efetivos, e Carlos Carranho Proença e Joaquim Manuel Freitas Rocha, como suplentes.
Foram ainda eleitos membros do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço o deputado do PS José Manuel dos Santos Magalhães e o deputado do PSD Hugo Martins de Carvalho.
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