"Estas ações dos ocupantes indicam a provável intenção de destruir equipamentos de infraestruturas críticas quando tiverem de se retirar", referiram, em comunicado.
Bloguistas militares russos e analistas independentes que acompanham a guerra indicaram, há semanas, a presença de tropas ucranianas na margem oriental do rio Dnieper, que divide a província de Kherson em duas.
A margem ocidental é controlada por Kiev e a margem oriental pela Rússia, mas a Ucrânia terá conseguido estabelecer uma presença militar na outra margem do rio, de acordo com as mesmas fontes. Até ao momento, Kiev tem evitado confirmar oficialmente esta informação.
A Ucrânia disse também que suspendeu o comandante da 128.ª Brigada Separada de Infantaria de Montanha, depois de o responsável ter perdido 19 homens no início do mês, quando um míssil russo atingiu uma cerimónia de condecoração, organizada perto da linha da frente, até à conclusão da investigação sobre o incidente.
"O comandante da brigada foi suspenso enquanto durar a investigação", disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no discurso à nação, proferido na segunda-feira à noite.
Zelensky disse ter recebido relatórios sobre os acontecimentos, que provocaram indignação na Ucrânia sobre a irresponsabilidade de realizar tal evento num ambiente sob vigilância inimiga permanente, do exército, do Ministério da Defesa e dos serviços secretos.
"Toda a situação está a ser analisada minuto a minuto e vamos descobrir quem violou exatamente as regras de segurança das pessoas na área acessível ao reconhecimento aéreo inimigo", acrescentou o chefe de Estado ucraniano.
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