“Estamos perante uma realidade dramática. E mais dramática é ainda porque se assiste a uma normalização desta violência de género”, sublinhou Elza Pais, no encerramento da conferência “Violência contra as mulheres nas suas diversas dimensões”, que decorreu hoje na sede do Partido Socialista, em Lisboa, na véspera do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

Segundo nota de imprensa, a líder das MS-ID reconheceu no evento o “muito que se tem feito”, mas denunciou a persistência de “uma desigualdade de género enraizada e estrutural que ainda não foi eficazmente combatida”.

A conferência juntou a ministra-adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes e um conjunto de peritos para abordar as causas e as respostas a dar às mais variadas manifestações da violência contra as mulheres, revelaram as MS-ID, em comunicado.

Ana Catarina Mendes assumiu a “preocupação constante” do Governo com o fenómeno, que resultou em medidas incluídas na proposta do Orçamento do Estado de 2024, destacando “a atribuição de um subsídio de apoio às vítimas de violência doméstica”.

A líder das MS-ID marca presença este sábado, em Lisboa, na Marcha pelo fim da Violência contra as Mulheres, que começa às 15h00.