"Estou muito contente de estar aqui em Lisboa e agradecido a António Costa por me ter recebido aqui na sede do partido. Para os democratas italianos e para toda a família socialista e progressista europeia, a experiência de Costa e do Governo português é um modelo para todos nós", afirmou Maurizio Martina, no Palácio Praia, no largo do Rato, em Lisboa.
Martina chefia agora o segundo partido mais votado nas recentes eleições legislativas italianas, embora o novo Governo transalpino seja liderado pelo Movimento 5 Estrelas e Liga Norte, que chegaram a um entendimento.
"Está a demonstrar como pode juntar-se justiça social, crescimento e equidade numa nova Europa. Os números da economia, os dados positivos, demonstram que é possível para os progressistas construírem uma alternativa à esquerda, alternativa aos nacionalistas europeus, fazendo escolhas sociais fortes", continuou, referindo-se aos acordos entre PS, BE, PCP e PEV, assinados em novembro de 2015.
Para Martina, o português "é um exemplo importante", um trabalho que “devia ser feito em Itália, em particular, mas em toda a Europa - adotar o modelo, concretamente as escolhas e as respostas que os socialistas portugueses deram como Governo".
"É possível uma Europa mais social, mais justa, mais solidária, mais forte, no contexto de um investimento novo na Europa", concluiu.
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