"O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / Covid-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 125 casos, com tendência decrescente a nível nacional", pode ler-se no relatório, que adianta ainda que "nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 000 habitantes".
É também referido que "no grupo etário com idade superior ou igual a 65 anos, o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / Covid-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 86 casos, com tendência estável a decrescente a nível nacional".
Quanto ao R(t), este "apresenta valor inferior a 1, indicando uma tendência decrescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (0,83) e em todas as regiões".
Por sua vez, "o número de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência decrescente, correspondendo a 29% (na semana anterior foi de 40%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas". Foi também registado um "decréscimo do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias".
Quanto às variantes, o INSA e a DGS referem que "a variante Delta (B.1.617.2), originalmente associada à Índia, é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana 36/2021 (6 a 12 de setembro) em Portugal".
Sobre a mortalidade, esta também "apresenta uma tendência decrescente, o que revela um impacte reduzido da pandemia em termos de mortalidade por Covid-19 (menor que 10 óbitos por milhão em 14 dias)".
Este valor é inferior ao limiar de 20 óbitos em 14 dias por um milhão de pessoas definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), o que revela um “impacte reduzido da pandemia em termos de mortalidade”, avança o documento.
O grupo etário com incidência mais elevada é o das pessoas entre os 20 e os 29 anos, com 183 casos por 100 mil habitantes, enquanto a faixa dos maiores de 80 anos regista 105 casos por 100 mil habitantes, o que “reflete um risco de infeção inferior ao risco da população em geral, com tendência estável”.
A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 1,6%, encontrando-se abaixo do limiar definido de 4,0%, e verificou-se, nos últimos sete dias, um decréscimo do número de despistes do vírus, adiantam as “linhas vermelhas”.
Na última semana, foram realizados um total de 341.685 testes, menos 43.132 do que nos sete dias anteriores.
De acordo com o documento, a proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 8,1% - na semana anterior tinha sido de 5,5% -, mantendo-se abaixo do limiar de 10,0%, e 91% dos casos de infeção foram isolados em menos de 24 horas após a notificação.
Assim, "a análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de infeção por SARS- CoV-2 de intensidade moderada, com tendência decrescente a nível nacional, assim como uma tendência decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por Covid-19".
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