Segundo o Jornal de Notícias, que teve acesso à acusação, o chef é suspeito de ter oferecido garrafas de vinho a um agente da PSP para conseguir furar o confinamento pela altura da Páscoa.
De acordo com a acusação do Ministério Público, Ljubomir Stanisic terá telefonado, a 2 de abril, ao irmão do agente Nuno Marino dizendo que queria ir passar a semana com a mulher, os filhos, a irmã e a sogra à sua propriedade em Setúbal. Posteriormente contactado pelo irmão, o agente da PSP — também arguido no processo — referiu ajudar o chef a passar a ponte 25 de Abril, onde são realizados operações de controlo da circulação.
Conta o JN que o chef terá oferecido ao agente "duas garrafas de vinho e uma de conhaque ou rum" e que a passagem da ponte ocorreu no carro de Nuno Marino, sem ter acontecido qualquer fiscalização nessa altura.
Segundo o MP, Ljubomir Stanisic voltou a contactar o agente da PSP para que este desse passagem a um amigo, o músico Paulo Furtado, conhecido como The Legendary Tigerman. Ao Correio da Manhã, o artista reagiu à acusação. "Não tenho conhecimento de nenhum desses casos", garantiu.
Os telefonemas foram conhecidos uma vez que Nuno Marino está sob escuta por ser acusado de tráfico de droga numa rede desfeita pela Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa.
(Notícia atualizada às 13h25)
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