
“Em 2022, o resultado líquido do grupo incorpora a atribuição de 289 milhões de euros em reconhecimentos e prémios dos seus colaboradores em Portugal, na Polónia e na Colômbia, um aumento de 33% face a 2021”, refere o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No ano passado, as vendas cresceram 21,5% para 25.385 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 17% para 1.854 milhões de euros.
O presidente da Jerónimo Martins diz que o grupo absorveu "parte dos aumentos de preço" para "não transferir os incrementos registados" no consumidor, e que a inflação nos mercados onde opera é mais persistente do que o esperado.
"Na sequência das dificuldades que antecipámos no início do ano transato, fomos fiéis ao compromisso então assumido de fazermos a nossa parte para contribuir para a contenção da inflação alimentar", afirma Pedro Soares dos Santos, citado no comunicado dos resultados de 2022.
"Fizemo-lo absorvendo parte dos aumentos de preço apresentados pelos nossos fornecedores, por forma a não transferir todos os incrementos registados ao nível do custo das mercadorias compradas para o aumento dos preços de venda ao consumidor", acrescenta o presidente e administrador-delegado do grupo que detém o Pingo Doce e o Recheio, entre outras insígnias.
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