Durante um encontro em São Petersburgo da União Económica Euro-asiática (UEE), um bloco económico liderado por Moscovo, o Presidente bielorrusso Alexander Lukashenko indicou que o transporte deste armamento foi completado em outubro, mas não forneceu detalhes sobre o seu número ou o local onde estão depositadas.
As armas nucleares táticas, destinadas a ser utilizadas no campo de batalha, possuem um raio de alcance limitado, se comparadas com os mísseis de longo alcance que transportem ogivas nucleares. A Rússia disse que vai manter o controlo sobre este armamento enviado para o país vizinho e aliado.
Lukashenko justificou a receção das armas nucleares russas para conter a agressão da Polónia, um país da NATO. A Polónia fornece à vizinha Ucrânia apoio militar e político, na sequência da invasão militar da Rússia e associou-se às sanções internacionais contra a Rússia e Bielorrússia.
As tropas russas estacionadas na Bielorrússia invadiram a Ucrânia a partir do norte nos primeiros dias da guerra, mas não existem relatos sobre a participação de forças militares bielorrussas nessa ofensiva.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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