A informação foi divulgada pelo Eliseu, que deu conta da realização de uma conversa telefónica entre Emmanuel Macron e Netanyahu.
Tal como o chefe de Estado tinha “apelado ao Presidente iraniano [Massoud Pezeshkian] para que evitasse um ciclo de represálias, que colocasse a população e a estabilidade da região em risco, ligou ao primeiro-ministro israelita para que entrasse na mesma lógica, que se deve aplicar ao conjunto das partes na região”, segundo o comunicado da Presidência francesa.
A tensão no Médio Oriente aumentou com os assassínios do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, e do responsável militar do Hezbollah, Fouad Chok, na semana passada, perto de Beirute.
O primeiro foi imputado a Israel, que reivindicou o segundo.
O Irão, o Hamas e o Hezbollah prometeram retaliar.
“Perante a subida da tensão na fronteira entre Israel e o Líbano, todos os esforços [devem] ser feitos na Linha Azul, conforme a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, para evitar um agravamento regional”, realçou a Presidência francesa.
Macron disse ainda ao dirigente israelita que “a urgência absoluta” para a França continuava a ser “a obtenção sem demora de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, a libertação de todos os reféns (..) e a entrada massiva e sem entraves da ajuda humanitária destinada à população palestiniana”.
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