Segundo o The Guardian, os manifestantes da oposição concentraram agora a sua fúria no antecessor e mentor político do presidente Nicolás Maduro, Hugo Chávez.
Pelo menos sete estátuas foram atacadas, algumas decapitadas com marretas e outras completamente derrubadas.
Na cidade de La Guaira, a 30 km de Caracas, um grupo de manifestantes derrubou um monumento de 3,5 metros a Chávez, inaugurado em 2017 por Maduro, ao mesmo tempo que gritavam "Este governo vai cair".
Depois de removida, a estátua foi arrastada pela praça, encharcada em gasolina e incendiada, informou a Associated Press.
São vários os vídeos que circulam nas redes sociais com estes ataques às estátuas.
Maduro informou que foram detidas 10 pessoas por derrubar uma estátua do falecido líder socialista Hugo Chávez (presidente do país entre 1999 e 2013), sem especificar o local da ocorrência, e sublinhou que “não haverá perdão, mas justiça” para os fascistas.
O presidente da Venezuela anunciou também um reforço do patrulhamento militar e policial, acompanhado por mobilizações do chavismo, até que se consolide a paz no país.
Assim, vão decorrer jornadas de mobilização das forças populares para “ativar a agenda” que assumiu e convidou os venezuelanos a realizar, no próximo sábado, a “mãe de todas as marchas” para celebrar a vitória nas presidenciais de domingo, em Caracas.
Por outro lado, disse estar à espera, no palácio presidencial, do opositor Edmundo González Urrutia, que a oposição disse ter sido eleito presidente da Venezuela.
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