Interrogado pela RTP, em Brasília, se está confirmada a presença no funeral de Joseph Ratzinger, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Sim, vou e venho no mesmo dia”.
“Mas em princípio irei a Roma, já há outros chefes de Estado que também vão”, acrescentou.
No sábado de manhã, ao reagir à morte de Bento XVI, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que “o papa emérito queria uma cerimónia muito simples, e não um grande funeral de Estado”, mas não excluiu estar presente.
À partida seriam convidados os chefes de Estado da Alemanha, porque Ratzinger era alemão, e da Itália, pela relação da Santa Sé com a República Italiana, referiu.
“A minha posição é muito simples: se houver um alargamento do critério no sentido de outros chefes de Estado, nomeadamente alguns que nos são próximos, se deslocarem a Roma, eu irei a Roma. Mas não tomarei nenhuma iniciativa sem ver exatamente o que resulta das diligências em curso”, acrescentou.
Nascido em Marktl am Inn, na Alemanha, em 1927, Ratzinger foi o primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos e um representante da linha mais dogmática.
Bento XVI resignou ao pontificado por motivos de saúde em 11 de fevereiro de 2013, a dois meses de comemorar oito anos no cargo.
Marcelo Rebelo de Sousa salientou ter transmitido ao papa Francisco as condolências do Estado português pela morte do antecessor Bento XVI, que descreveu como “um filósofo, um teólogo, um pensador, um intelectual, um homem da doutrina” e “de transição entre duas épocas”.
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