Em declarações aos jornalistas à chegada ao 40.º Congresso Nacional do PSD, que termina hoje no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, a antiga governante disse ter aceitado o convite do novo líder, Luís Montenegro, para integrar a lista ao Conselho Nacional, considerando que “é uma oportunidade para ajudar e contribuir para aquilo que são os desafios para o futuro do partido e do país”.
“Gostei muito de aceitar participar novamente na vida do partido e contribuir naquilo que for possível”, salientou, afirmando ser “uma oportunidade de voltar a contribuir para o partido e para aquilo que são as preocupações” do PSD.
Questionada se está em causa um regresso ao passado, dado que Montenegro conta com figuras ligadas ao antigo líder Pedro Passos Coelho, Maria Luís Albuquerque recusou esta ideia.
“Ao passado não se regressa, o passado já não existe, essa coisa do regresso ao passado não faz sentido”, defendeu, considerando que “o passado já foi, agora temos que olhar é para o futuro”.
Maria Luís Albuquerque é o segundo nome da lista apresentada pela direção ao Conselho Nacional, que é encabeçada pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
A antiga ministra das Finanças foi também vice-presidente do partido na liderança de Pedro Passos Coelho.
O 40.º Congresso Nacional do PSD arrancou na sexta-feira e termina hoje, com a eleição dos novos órgãos e o discurso de consagração do presidente, Luís Montenegro.
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