“Vinte e nove homens, sete mulheres e nove crianças encontravam-se escondidos dentro de um veleiro tripulado por três traficantes de nacionalidade ucraniana que faziam o trajeto entre a Grécia e a Itália”, lê-se num comunicado no portal da Marinha.
Segundo a informação, o navio patrulha Tejo vigiou o veleiro durante dois dias, enquanto este navegava em alto-mar, em colaboração com a agência europeia Frontex, as autoridades italianas. Na operação participou ainda uma aeronave de vigilância marítima da Guardia Civil espanhola.
No sábado à noite, já em mares de Itália, o veleiro foi abordado e vistoriado por agentes italianos da 'Guardia di Finanza, tendo a segurança sido garantida por uma equipa de fuzileiros da Marinha portuguesa.
A operação detetou 45 pessoas clandestinas, sendo 29 homens, que foram para o navio da Marinha que os entregou às autoridades italianas no porto italiano de Roccella Ionica.
Quanto às sete mulheres e nove crianças, diz a Marinha que havia suspeitas de "poder tratar-se igualmente de uma eventual rede de tráfico de seres humanos", pelo que seguiram a bordo da lancha da 'Guarda de Finanza' italiana.
Os três traficantes de origem ucraniana também ficaram sob custódia da 'Guarda de Finanza', a quem caberá investigar sobre a existência de uma eventual rede de tráfico de pessoas.
A Marinha diz que ainda não está confirmada a nacionalidade das pessoas que viajavam clandestinas, mas as "suspeitas indicam poderem ser provenientes do Irão, Síria e Iraque".
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