Milhares de pessoas, entre madeirenses e turistas (numa época em que a ocupação hoteleira ronda os 95%), assistiram ao espetáculo de fogo de artifício espalhados por diversos pontos da baía e anfiteatro da cidade, em praças, ruas, miradouros, casas particulares e hotéis, num ambiente bastante efusivo apesar das medidas de contenção associadas à pandemia de covid-19.
No porto e ao largo, estavam também 11 navios de cruzeiro — inicialmente a previsão apontava para 13 — e dezenas de pequenas embarcações.
A animação na passagem de ano na região autónoma está a decorrer sem restrições adicionais às que vigoram desde 20 de novembro de 2021 e que determinam, entre outras, a obrigatoriedade de apresentação conjunta de teste antigénio negativo e certificado de vacinação para aceder à maioria dos recintos públicos e privados.
Antes do espetáculo de fogo de artifício, quatro paraquedistas da Red Bull Sky Dive Team, oriundos da Áustria, Espanha e da Alemanha, surpreenderam as pessoas, ao saltarem sobre a cidade do Funchal.
A equipa descolou do Porto Santo num avião da Força Aérea Portuguesa e foi largada por volta das 23:40, de uma altitude de 8.000 pés (cerca de 2.400 metros).
Os paraquedistas fizeram cerca de três minutos de voo, primeiro em queda livre e depois a planar com os ‘wingsuits’ (fatos especiais) e surpreenderam a assistência com luzes e dispositivos pirotécnicos que simularam uma ‘chuva de estrelas’, indo aterrar perto do porto do Funchal.
O espetáculo de fogo de artifício é uma imagem de marca da Madeira na passagem de ano e, desta vez, representou um investimento do Governo Regional de 1,085 milhões de euros, ficando a cargo da empresa Macedos Pirotécnica, que venceu o concurso público.
O fogo foi lançado de 58 postos localizados no anfiteatro do Funchal e de cinco postos em embarcações na baía.
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