“É difícil saber o momento exato em que nos encontramos com os dados que temos. Neste momento, com a evolução do aumento dos casos, se ainda não estamos no auge, estamos muito perto”, sublinhou o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias, Fernando Simón.
O responsável do Ministério da Saúde insistiu que o aumento diário das mortes se estabilizou: “O que implica que não estamos longe desse pico nacional”, disse.
Fernando Simón defendeu que as tendências observadas indicam que Espanha não está a andar para trás, mas sim a aproximar-se do pico (ponto mais alto) da curva epidémica e que quando o número de novos casos começar a descer é necessário continuar com as medidas e manter “a tensão durante mais tempo”, para acabar com a Covid-19.
O número de mortos em Espanha devido à pandemia de Covid-19 ultrapassou hoje o da China continental, com um total de 3.434 vítimas mortais, segundo a atualização diária feita pelas autoridades de saúde do país.
De acordo com os números do Ministério da Saúde, Espanha registou, nas últimas 24 horas, 738 mortos com o novo coronavírus e um aumento de 7.937 no número de infetados.
Desde o início da pandemia, o país teve um total de 47.610 casos de Covid-19, dos quais 3.434 morreram e 5.367 tiveram alta e são considerados como curados.
Na totalidade do país, há 26.960 pessoas hospitalizadas, das quais 3.166 em unidades de cuidados intensivos.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 226.000 casos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos registados até terça-feira.
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