"A depressão ainda não passou, dirige se para norte", reforça a ministra, que pede aos portugueses para "cumprir as indicações da Proteção Civil" e permanecer cauteloso.

A noite foi de estragos e sobressalto, e, em Lisboa, foram registados seis feridos. Margarida Blasco acrescenta que 13 pessoas foram desalojadas, por quedas de telhados e problemas nas correntes de eletricidade.

Margarida Blasco lança ainda o pedido para que os portugueses "restrinjam as suas saídas pelos sítios onde vivem", pois a tempestade "ainda não acabou".

O primeiro-ministro Luis Montenegro garantiu que o país se está a mobilizar para fornecer a "ajuda rápida e o apoio necessário para repor os espaços que foram afetados", e que foram tomadas "todas as medidas preventivas, quando já se sabia que ia ser uma noite dramática".

Acrescenta que estão a ser tomadas "todas as medidas necessárias" e que tem trabalhado "em colaboração com as autarquias locais para fazer o levantamento dos estragos e proceder de imediato à ajuda das populações e das entidades afetadas".

"Estamos a acompanhar de perto a evolução da situação", conclui Montenegro, que diz acreditar que "a situação está estabilizada".

Coimbra, Viseu, e Leiria são os municípios mais afetados, além de Lisboa, que já registou mais de 600 ocorrências. A maioria dos casos são provocados pela queda de árvores.

A região sul vai ser a mais afeta esta tarde, e durante a noite o Instituto Português do Mar e da Atmosfera refere que a depressão se vai mover para a região norte, mas não se prevê estragos tão graves como a noite que passou.