A moção de Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular, obteve 671 votos (46,4%).
A segunda mais votada foi a de João Almeida, com 562 votos (38,9%), e a terceira, a de Filipe Lobo d'Ávila, com 209 (14,45%), anunciou depois o secretário-geral do partido, Pedro Morais Soares.
A quarta moção que foi a votos, de José Ângelo da Costa Pinto, teve três votos (0,02%).
Registaram-se três votos brancos e nulos. No total, votaram 1.449 delegados.
Com este resultado, e depois de João Almeida e Filipe Lobo d´Ávila terem reconhecido a vitória do líder da JP, Francisco Rodrigues dos Santos pode considerar-se futuro líder do CDS-PP. A eleição é formalizada hoje de manhã, quando forem a votos as listas da futura direção nacional.
Como não foi eleito, e não estará na Assembleia da República, o próximo líder quer ser um "deputado sombra"."Vou iniciar um processo de diálogo estruturado"
“Eu agora vou iniciar um processo de diálogo estruturado com ambas as listas [opositoras], precisamente para conseguirmos conjugar esforços e ter órgãos nacionais do partido que sejam representativos das várias sensibilidades que se apresentaram a congresso, é precisamente isso agora que farei, sendo certo que amanhã procurarei apresentar listas que espelhem este pluralismo interno que o congresso refletiu”, afirmou aquele que deverá ser o próximo presidente do CDS.
Falando aos jornalistas pouco depois de ter sido anunciado que a moção que apresentou ao congresso foi a mais votada, tendo contado com 46,4% dos votos, Rodrigues dos Santos apontou que, a partir de agora, conta com João Almeida e Lobo d’Ávila, bem como “com todos os militantes do CDS que decidiram integrar essas duas moções de estratégia global”.
Assim, admite falar com eles e entender o convite para se juntarem a ele "nas próximas equipas" para liderar o CDS.
“Vamos começar a formar as nossas equipas que comporão a liderança do CDS para os próximos dois anos e aí, naturalmente, que eu irei também ao encontro de militantes do partido que se encontraram afetos a outras candidaturas mas que eu reconheço talento, competência, energia e qualidade para abraçar, o futuro do CDS”, assinalou.
Francisco Rodrigues dos Santos salientou que o seu “propósito” passa por “permitir que haja uma reunião em torno deste caderno de encargos, da estratégia que foi aprovada em congresso e, depois, saibamos escolher que perfil é que se indica para cada uma das posições que compõem os órgãos nacionais do partido”.
Como não foi eleito, e não estará na Assembleia da República, o próximo líder quer ser um "deputado sombra".
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