Num comício da Aliança Democrática (AD) no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, no distrito de Viseu, Luís Montenegro voltou a afirmar que o atual Governo do PS caiu porque "criou instabilidade dentro de si" e apontou Pedro Nuno Santos como o ministro que se destacou entre "todas as demissões" e "todas as trapalhadas".
"Só nos CTT, que era outra área tutelada pelo ministro Pedro Nuno Santos, os contribuintes portugueses pagaram uma indemnização de 16 milhões de euros, porque o doutor Pedro Nuno Santos enquanto ministro das Infraestruturas decidiu unilateralmente prorrogar o contrato de concessão do serviço público postal", declarou.
Luís Montenegro referiu que "depois a empresa moveu uma ação contra o Estado, foi parar a um tribunal arbitral e esta indemnização foi fixada por unanimidade, ou seja, até o próprio árbitro do Governo acabou por aceder ao pagamento de 16 milhões de euros dos impostos dos contribuintes para cobrir a incompetência do atual secretário-geral do PS".
"Estas e outras são a preparação que cada um de nós tem, estas e outras são as expressões da experiência que eu nunca quis nem vou ter", concluiu o presidente do PSD, em resposta a Pedro Nuno Santos, que o tem acusado de impreparação para o cargo de primeiro-ministro.
Antes, o presidente do PSD recordou a gestão política da TAP e o processo de escolha da localização para o futuro aeroporto da região de Lisboa e sugeriu que poderá trazer "outras coisas" do passado de Pedro Nuno Santos como ministro à campanha eleitoral para as legislativas antecipadas de 10 de março.
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