“Tecnologicamente, a rede respondeu, a parte da infraestrutura como devia ter respondido: degradando o seu nível de serviço para o nível de serviço abaixo, entrando em modo local. Esse é o modo de funcionamento da rede, é assim que é suposto ela responder”, disse Hélder Simões Santos, em Londres.
O responsável falava com jornalistas portugueses à margem do lançamento do novo Centro de Inovação da Motorola Solutions na capital britânica, onde tem em demonstração as mais recentes novidades de tecnologia para forças de emergência e segurança pública.
Segundo este responsável, a Motorola está envolvida num grupo de trabalho coordenado pela SIRESP SA para estudar como melhorar a resiliência do sistema de comunicações SIRESP, onde estão também a PT, Ministério de Administração Interna (MAI) e secretaria-Geral do MAI.
Hélder Simões Santos revelou que a empresa fez a análise dos relatórios de registos do equipamento, que já foram analisados e entregues à operadora SIRESP SA, e que estes “são possíveis de serem interpretados para perceber o que correu mal”.
A Motorola Solutions é a fornecedora das antenas e estações bases do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) desde 2006, quando este foi criado.
A empresa é uma das líderes mundiais em tecnologia de comunicações TETRA [Terrestrial Trunked Radio], usada pelos serviços de emergência e segurança pública pela sua resiliência em missões críticas.
Entre outras características, os terminais permitem comunicar não só com outro utilizador, mas para um canal com vários utilizadores, funcionam mesmo em locais de baixa receção, podendo entrar em modo local sem necessitar de rede, e têm um tempo de resposta mais curto do que os telemóveis.
Desde 2008, segundo o portal Base.gov, que discrimina todos os contratos públicos, desde 2008 a Motorola Solutions já vendeu equipamentos e prestou serviços no valor de 4,4 milhões de euros a entidades públicas nacionais.
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